O conceito de Saúde da Família não é recente. Na verdade, todas as profissões de saúde surgiram a partir do modelo de Saúde da Família, em uma época onde não havia especialistas e todos os familiares eram examinados pelo mesmo profissional, geralmente um médico. Por muitos séculos esse foi o modelo predominante. Com o avanço do conhecimento e da medicina, as especialidades foram surgindo, assim como outras profissões de saúde. O que aparentemente foi um grande sucesso no avanço da medicina, trouxe também um afastamento da visão do paciente como um todo. Com os especialistas, muitas vezes, os pacientes são enxergados como um conjunto de órgãos ou sistemas e com isso, importantes questões relacionadas ao meio-ambiente em que vive, a saúde mental, nutricional, econômico-social, dentre outras, passaram a ser deixadas de lado, com grande prejuízo para os pacientes. Estima-se que o generalista é capaz de diagnosticar e tratar cerca de 70% das doenças na comunidade, sem a necessidade de especialistas. Quando o atendimento é multidisciplinar e tem um acompanhamento realizado por equipe, esse número é ainda maior. Assim, o modelo de Saúde da Família foi voltando em diversos países; notadamente no Reino Unido, no Canadá e na França. O Brasil, que é um país de dimensões continentais possui todas as condições que pedem a adoção de um modelo nesse sentido e por essa razão, já há alguns anos, os programas de Saúde da Família passaram a ser implementados em todo o país, pelo Ministério da Saúde, como também pelos estados e municípios. É um programa com boa resolução, baixo custo, alta penetrabilidade, baixa complexidade e bons resultados. Nesse modelo, o especialista só é utilizado quando a equipe de Saúde da Família, entende ser realmente necessário. Isso aumenta as chances de sucesso e adesão ao tratamento, reduzindo o tempo de espera para as especialidades. O paciente é visto dentro do ambiente em que vive, com todas as suas características e peculiaridades. Nesse contexto, o técnico possui importante atuação, dependendo de sua área de formação. Nossa Certificação Pós-técnica faz uma abordagem multidisciplinar de tal forma a trazer o conhecimento necessário para atuação em Saúde da Família, de profissionais com diferentes formações em nível técnico.
Público-alvo
Técnico em Enfermagem
Técnico em Agente Comunitário de Saúde
Técnico em Gerência de Saúde
Técnico em Cuidados de Idosos
Técnico em Nutrição e Dietética
Técnico em Reabilitação de Dependentes Químicos
Técnico em Saúde Bucal
Técnico em Vigilância em Saúde
E outros profissionais que atuem ou possuam experiência na área e que tenham interesse em aprimorar sua qualificação.
Objetivos
O conceito de Saúde da Família não é recente. Na verdade, todas as profissões de saúde surgiram a partir do modelo de Saúde da Família, em uma época onde não havia especialistas e todos os familiares eram examinados pelo mesmo profissional, geralmente um médico. Por muitos séculos esse foi o modelo predominante. Com o avanço do conhecimento e da medicina, as especialidades foram surgindo, assim como outras profissões de saúde. O que aparentemente foi um grande sucesso no avanço da medicina, trouxe também um afastamento da visão do paciente como um todo. Com os especialistas, muitas vezes, os pacientes são enxergados como um conjunto de órgãos ou sistemas e com isso, importantes questões relacionadas ao meio-ambiente em que vive, a saúde mental, nutricional, econômico-social, dentre outras, passaram a ser deixadas de lado, com grande prejuízo para os pacientes. Estima-se que o generalista é capaz de diagnosticar e tratar cerca de 70% das doenças na comunidade, sem a necessidade de especialistas. Quando o atendimento é multidisciplinar e tem um acompanhamento realizado por equipe, esse número é ainda maior. Assim, o modelo de Saúde da Família foi voltando em diversos países; notadamente no Reino Unido, no Canadá e na França. O Brasil, que é um país de dimensões continentais possui todas as condições que pedem a adoção de um modelo nesse sentido e por essa razão, já há alguns anos, os programas de Saúde da Família passaram a ser implementados em todo o país, pelo Ministério da Saúde, como também pelos estados e municípios. É um programa com boa resolução, baixo custo, alta penetrabilidade, baixa complexidade e bons resultados. Nesse modelo, o especialista só é utilizado quando a equipe de Saúde da Família, entende ser realmente necessário. Isso aumenta as chances de sucesso e adesão ao tratamento, reduzindo o tempo de espera para as especialidades. O paciente é visto dentro do ambiente em que vive, com todas as suas características e peculiaridades. Nesse contexto, o técnico possui importante atuação, dependendo de sua área de formação. Nossa Certificação Pós-técnica faz uma abordagem multidisciplinar de tal forma a trazer o conhecimento necessário para atuação em Saúde da Família, de profissionais com diferentes formações em nível técnico.