Home

Especialista aponta cuidados para evitar fraudes on-line

Atualizado em: 16/07/2024

Uma importante alternativa para dificultar a ação dos fraudadores é usar senhas fortes e trocá-las periodicamente

No final do mês de junho o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024 mostrou que quatro em cada 10 pessoas no Brasil já sofreram algum tipo de fraude e que 57% delas tiveram uma média de perda financeira de R$ 2.288,00, quase um mês e meio de trabalho de quem ganha um salário mínimo.

Os tipos de golpes mais relatados no relatório foram: 1) uso de cartões de crédito por terceiros ou cartão falsificado, com 39%; fraude financeira através de pagamento de boleto falso ou PIX, com 32%; comunicação fraudulenta que aparenta fonte confiável, popularmente conhecida por pishing teve 21%; e invasão de contas de redes sociais ou de bancos roubada, com 15%.

Uma importante alternativa para dificultar a ação dos fraudadores na invasão aos e-mails, redes sociais e aplicativos de bancos e outros serviços financeiros é usar senhas fortes e trocá-las periodicamente, alerta Rodrigo Salim, especialista financeiro com mais de 15 anos de experiência em empresas do segmento, graduado em Direito pela Universidade Mackenzie e MBA em Gestão Empresarial pelo INSPER/IBMEC.

Percebendo compras não reconhecidas no cartão de crédito ou um empréstimo, a pessoa deve procurar imediatamente a instituição financeira. Caso seja observado que a segurança do computador ou outro dispositivo eletrônico também foi corrompida, é necessário buscar uma assistência especializada.

Das quatro em cada 10 pessoas que sofreram algum tipo de fraude, o percentual cresce mais na classe B, onde o mesmo índice atinge 46%; e diminui na classe C, que apresenta índice de 35%. Para a Serasa Experian, empresa responsável pela pesquisa, os criminosos visam brasileiros com maior poder aquisitivo para ampliar seus ganhos, mas a fraude ocorre em qualquer faixa de renda.

Quando se observa as diferenças do índice por faixa etária, o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024 mostra que os 50+ aparecem com o maior índice de fraude, atingindo 48% do total. Não há diferenças significativas entre as regiões do Brasil, mas há um índice maior de vítimas no interior com 46%, do que nas capitais e regiões metropolitanas, com 40% do total dos casos.

Já para as empresas, o Relatório de Identidade Digital e Fraudes 2024 mostrou que 58% delas afirmam que a preocupação com esse tópico aumentou entre 2022 e 2024. A alta foi ainda maior na visão por portes: com as grandes empresas, esse índice sobe para 68%.

As grandes empresas, aliás, são as mais conscientes sobre a importância da prevenção contra criminosos: Proteção de Operações Fraudulentas, em 2024, foi o segundo foco com 35%, perdendo apenas para Conquistar Mais Clientes, com 45%.

Em relação ao crescimento geral da preocupação sobre fraudes, o levantamento indicou que houve impacto na previsão orçamentária das empresas entrevistadas, mudando a prioridade dos gastos com fraude do quinto lugar em 2022 para o terceiro em 2024, diz Salim.

Ao sofrerem algum tipo de tentativa de fraude, as empresas demonstraram preocupação com questões relacionadas à segurança da informação, principalmente, ao Vazamento de Dados de Clientes (49%) e Perdas Financeiras (48%), seguidos por Vazamento de Dados Próprios (39%), Inadimplência (35%), Roubo de Informações Estratégicas (34%), Fraude de Identidade (28%) e, por último, a Perda de mercadorias (16%).

Para se prevenirem das fraudes, a pesquisa revelou, ainda, que as empresas consideram as camadas essenciais de proteção, sendo as principais Análise de Documentos (49%), Análise de Score de Clientes (36%), Análise de Score das Empresas (28%), Análise de operações de cartões de crédito (22%) e Análise de Dispositivos (19%).

De acordo com dados do estudo, após sofrer uma fraude, 87% dos respondentes, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, aumentam a preocupação com o tema relacionado aos golpes. O percentual vai para 91% quando considerado o recorte de pessoas que tiveram perda financeira.

Evitar usar a mesma senha para todos os sites e aplicativos, além de números sequenciais como 123456, datas de nascimento, nomes de familiares e outras informações que podem ser facilmente descobertas também é uma importante alternativa.

Se possível, crie uma senha que combine letras maiúsculas e minúsculas, caracteres especiais, como travessão, arroba e asterisco, e números, finaliza Salim.



Website: https://www.linkedin.com/in/rodrigosalim/

Este é um conteúdo divulgado pela empresa DINO - Divulgador de Notícias e não é de responsabilidade do Aprimoramente.

Gostou do artigo?

Compartilhe com quem você acha que se interessa por este assunto.

Quer se inspirar para aprender algo novo?

Veja nosso guia de cursos, eventos, professores, plataformas e instituições de ensino.

Ver o guia

Quer ver os artigos sobre educação do Aprimoramente?

Leia todos os artigos do Aprimoramente e autores convidados sobre educação e aprendizado.

Ler os artigos

Artigos Aprimoramente

Carregando...