No palco, um holofote ilumina o púlpito. Em frente ao microfone, grandes pensadores proporcionam à plateia um dos valores essenciais do Fronteiras do Pensamento: o conhecimento.
O projeto, em seus mais de dez anos de história e mais de duas centenas de conferências internacionais realizadas, traz ideias, fomenta debates e estimula a inquietação e o questionamento, apontando os caminhos para as questões fundamentais da atualidade.
A cada temporada, a série de encontros com intelectuais reconhecidos em suas áreas de atuação concretiza o objetivo do Fronteiras de promover educação de alta qualidade, enaltecendo preceitos como liberdade de expressão, diversidade geográfica e pluralidade de ideias.
Desde 2007, o Fronteiras do Pensamento propicia um espaço para a discussão a respeito do mundo em que vivemos e daquilo que está ao nosso alcance fazer pelo nosso futuro.
A trajetória de Contardo Calligaris é marcada pela reflexão sobre a existência humana. No consultório de psicanálise ou em seus textos e livros, Calligaris aborda as questões da adolescência e as angústias provocadas pelos desafios contemporâneos.
Em 1985, veio ao Brasil para o lançamento de seu primeiro livro de psicanálise, Hipótese sobre o fantasma. Posteriormente, acabou fixando residência no País, onde mora até hoje. Publicou diversos livros, incluindo romances e uma peça teatral. Também criou a série de televisão intitulada Psi, exibida no canal a cabo HBO.
Doutor em psicologia clínica pela Universidade de Provence, iniciou seus estudos nas áreas das letras e da filosofia. Em 1975, foi aceito como membro da Escola Freudiana de Paris, onde morou até 1989. Lecionou na Universidade Paris 8 e teve aulas com os filósofos franceses Roland Barthes e Michel Foucault, além de acompanhar os seminários ministrados pelo psicanalista francês Jacques Lacan, uma grande influência em sua formação.
Além de atender nos seus consultórios em São Paulo e Nova York, é colunista da Folha de S.Paulo. Em seu trabalho, Contardo Calligaris aborda temas como cultura e psicanálise, em especial sobre a suposta obrigatoriedade da felicidade, do gozo, da beleza e dos excessos.