Apenas um ano após a inauguração de Brasília, a necessidade de uma escola de língua inglesa tornou-se evidente quando embaixadas, missionários e empresas começaram a transferir escritórios para a nova capital do Brasil. Assim, em março de 1961, a embaixada dos Estados Unidos conduziu o pedido da pequena comunidade local e pediu às Irmãs Franciscanas da Escola Paroquial Santo Antônio que assumissem a tarefa de educar seus filhos.
Nossa primeira professora, irmã Rita Michael, começou a trabalhar no currículo obrigatório e criou um sistema baseado no modelo americano em abril de 1961. Um problema: não havia material escolar disponível em Brasília. Assim, o pessoal missionário e da embaixada apelou para amigos e familiares nos EUA e eles forneceram não apenas livros didáticos, mas também livros de referência para a pequena biblioteca. Para o primeiro ano letivo da EAB, começando em agosto de 1961, a escola tinha 3 alunos. No ano seguinte, 1962-1963, já havia 17 alunos matriculados.
Em junho de 1964, apenas três anos após a inauguração, a irmã Rita junto com as irmãs Jean Ann Carroll, irmã Conrad e irmã Joan Berard perceberam que a escola estava crescendo muito além de seu tamanho original. Pediram que a embaixada americana assumisse, mas como o governo dos EUA não constrói escolas, a pequena comunidade americana, com o apoio da embaixada, convidou o primeiro diretor da EAB, Jim Serfling, para a EAB. Seu salário como diretor era de US $ 300 por mês e ele e sua esposa, Phyllis, que também era professora de primeira e segunda séries, pagavam sua própria passagem aérea para o Brasil, pois a escola não tinha fundos.
Em 15 de setembro de 1964, a EAB foi formalmente registrada pela Embaixada dos Estados Unidos junto ao governo brasileiro. A escola ministrava aulas para seus 41 alunos em dois apartamentos da embaixada no SQS 113. Em 4 de novembro de 1964 a EAB foi registrada em cartório e, no final daquele mês, a embaixada pediu ao governador de Brasília, José Sette Câmara Filho, um terreno para onde Construir. Por uma taxa nominal, a cidade cedeu o local atual e a construção logo começou. O prédio ficou pronto em 1967.
Naqueles primeiros dias, encostas de terra vermelha e uma estrada de mão única desciam da L2 para o prédio único. Hoje, é a escola superior, mas havia apenas algumas salas de aula, uma pequena biblioteca e alguns escritórios atrás dos quais ficava a residência do diretor. Não havia cantina. Todos trouxeram merenda e a mulher do zelador (o zelador também morava no local) fez o cafézinho. Em 1967, a EAB tinha 70 alunos do K ao 3o, com alguns alunos do 4º ao 6º ano em uma classe juntos.