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Inteligência Emocional: qual a importância de ensiná-la na educação infantil?

Atualizado em: 10/10/2023

Falar sobre inteligência emocional é muito comum hoje em dia, tendo em vista a importância de amadurecer essa característica, tanto para a vida pessoal quanto para a vida profissional.

Sua relevância se deve ao fato de que uma pessoa emocionalmente inteligente consegue alcançar seus objetivos com mais facilidade. É uma habilidade que reverbera a vários aspectos da vida.

Para começar a compreender o tema, é interessante observar a máxima que diz que as pessoas são contratadas por suas habilidades, mas acabam sendo demitidas por seu comportamento.

Embora essa afirmação seja antiga, continua se mantendo atual e representa muito bem a realidade das corporações ao longo dos anos.

Hoje em dia, as habilidades técnicas estão sendo superadas pelos avanços tecnológicos, por conta disso, as empresas estão mais preocupadas com as habilidades comportamentais que não conseguem ser superadas pela tecnologia.

A inteligência emocional resume tudo aquilo que o indivíduo precisa para ter sucesso pessoal e profissional, mas, principalmente, se quiser evoluir em sua carreira.

Abordando esse tema, este artigo vai explicar o que é inteligência emocional, a importância de ensiná-la para as crianças, como ela melhora o ambiente escolar e quais são as estratégias mais eficientes para ensiná-la na educação infantil.

O que é inteligência emocional?

De acordo com a psicologia, inteligência emocional nada mais é do que a capacidade de lidar e identificar com os sentimentos e emoções pessoais e de outras pessoas.

Um exemplo disso é alguém que consegue terminar suas tarefas e alcançar suas metas, mesmo que esteja triste e ansiosa ao longo do dia.

Resumidamente, a inteligência emocional permite gerenciar melhor os sentimentos e a maneira como uma pessoa vai agir com base neles.

Por que ensinar para crianças?

Em um jantar de empresa durante uma premiação para os colaboradores, uma pessoa com inteligência emocional saberá lidar com o fato de não ter sido premiada em sua função, além de reconhecer o merecimento do vencedor.

Mas para que alguém atinja esse nível de maturidade, o ideal é que seja ensinado desde criança. A infância é o melhor período para ensinar e exercitar a inteligência emocional para que a criança desenvolva respostas naturais às situações.

Esse ensinamento não se restringe apenas à infância, na verdade, vai acompanhar a criança ao longo de toda a sua vida, com isso, ela também terá benefícios como:

  • Bom autoconhecimento;

  • Redução do estresse;

  • Maturidade para lidar com desafios;

  • Boas relações interpessoais;

  • Fácil resolução de conflitos;

  • Maior rendimento escolar.

Uma pessoa que sabe reconhecer as próprias emoções também saberá como controlá-las. O autoconhecimento é uma ferramenta para que a criança saiba autorregular suas emoções e refletir antes de agir.

Empresas dos mais variados setores, como uma especializada em instalação elétrica em alvenaria estrutural, valorizam muito essa capacidade, então é interessante que a criança aprenda desde cedo.

Por outro lado, se alguém não consegue identificar, comunicar e administrar seus sentimentos, acaba se sentindo mais estressado e isso pode desencadear transtornos de ansiedade e depressão.

Frustrações e situações desafiadoras fazem parte da vida, e nem sempre é fácil lidar com elas. Para as crianças, esse processo é ainda mais difícil, por isso acabam chorando e se sentindo mal em diversos momentos da vida.

A inteligência emocional também gera impactos nas relações, uma vez que trabalha a empatia. Mais do que isso, é algo fundamental para resolver os conflitos da melhor forma, a partir do momento em que a criança sabe respeitar e valorizar as diferenças.

Por fim, até mesmo a inteligência cognitiva melhora e isso traz muitos benefícios para o desempenho escolar, evitando que a criança se sinta ansiosa, estressada ou vivenciando conflitos.

Como melhora o ambiente escolar

Assim como uma instituição de ensino especializada em curso para operar guindaste pode ensinar inteligência emocional para os futuros profissionais, os professores podem trabalhá-la na educação infantil.

Esse conhecimento melhora muito o ambiente escolar porque oferece aos alunos e aos professores um controle maior sobre seus aspectos emocionais.

Isso é importante tendo em vista que qualquer ser humano tem pensamentos positivos e negativos, momentos de dificuldade e sentimentos que podem incomodar.

O ambiente escolar também é responsável pelo desenvolvimento mental, social, cognitivo e intelectual das crianças, por isso, as disciplinas tradicionais não devem ser o único aprendizado adquirido.

Além do mais, por conta do contato contínuo das crianças com dispositivos móveis, surge um novo tipo de relacionamento com os colegas, além de mudanças no perfil comportamental.

São recursos que acabam privando muitas crianças do convívio com amigos da mesma idade, o que gera muitas dificuldades. Elas podem perder a habilidade de lidar com suas frustrações, de desenvolver empatia e mostram até egoísmo exagerado.

Trabalhar a inteligência emocional no contexto educacional ajuda a desenvolver habilidades centrais para que as crianças sejam autocríticas e utilizem as ferramentas de tolerância e respeito.

São características que melhoram o período da infância e serão muito úteis no futuro, tendo em vista que para exercer qualquer profissão, como a de cuidador de pessoas acamadas, é indispensável saber controlar as emoções.

Estratégias para ensinar inteligência emocional

Existem algumas estratégias que ajudam a ensinar inteligência emocional para as crianças na educação infantil. São elas:

Identificar e expressar as emoções

Para desenvolver a inteligência emocional, é fundamental ensinar os pequenos a identificarem e expressarem seus sentimentos, pois é comum que existam dificuldades quanto a isso.

Assim como os adultos, adolescentes e idosos, as crianças também têm sentimentos e emoções, mas por conta da falta de maturidade, não se conscientizam a respeito disso.

É necessário encontrar maneiras de tornar o espaço favorável para que possam expressar o que sentem, como no caso de filmes e livros que trazem personagens com os quais as crianças se identificam.

Um oftalmologista para gatos está atento às necessidades e comportamentos do animal porque sabe que ele também tem sentimentos e emoções.

No caso das crianças, é interessante pegar o gancho da história para perguntar se já sentiram alguma coisa parecida. Também é uma boa alternativa oferecer maneiras para que expressem seus sentimentos de maneira positiva.

Ensinar a empatia

A empatia é um dos pilares mais importantes da inteligência emocional, pois trata da capacidade de se colocar no lugar do outro. As crianças são muito habilidosas para absorver esses conceitos e é possível aproveitar a pouca idade para ensiná-los.

É interessante mostrar que existem realidades diferentes e que não se deve desconsiderar o sentimento ou as dificuldades de um colega.

Se duas crianças estão brigando por causa de um brinquedo, embora o momento pareça caótico, pode ser muito bom para estimular a empatia e ensinar a pedir desculpas.

Deve se perguntar como a criança se sentiria se a outra pegasse seu brinquedo para que ela possa se explicar e se expressar.

Apresentar alternativas saudáveis

Uma enfermeira que trabalha o dia todo em clinica para idoso com alzheimer sente a necessidade de estar mais perto dos filhos em seus momentos de folga, além disso, o instinto materno e paterno fazem as pessoas superprotegerem os filhos.

Entretanto, é necessário prestar atenção a essa atitude porque ela pode impedir a criança de lidar com perdas e frustrações comuns da vida. Ao invés de ensiná-las sobre resiliência, a proteção passa a sensação de que elas nunca perderão nada.

Para ajudar a desenvolver a inteligência emocional, é fundamental que os pequenos consigam entender as frustrações e maneiras de lidar com elas.

Assim como um acompanhante de idosos noturno precisa ter a habilidade de compreender as necessidades do paciente, os pais precisam compreender as necessidades emocionais dos filhos.

Os jogos e brincadeiras desenvolvem situações afetivas e de perda que ensinam aos pequenos que não se deve mudar as regras para ganhar.

A prática de esporte e as atividades em grupo trazem mais resiliência e proporcionam um espaço adequado para o aprendizado e a convivência social.

Trabalhar autonomia e autoestima

A autonomia e autoestima podem ser reforçadas desde os primeiros meses de vida, pois os bebês podem explorar um ambiente seguro, comer com as próprias mãos e com isso conquistar mais confiança.

Os profissionais de psicopedagogia sabem que crianças maiores podem amarrar o próprio tênis, tomar banho sozinha e trocar de roupa por conta própria.

O simples fato de conseguir entregar um documento na secretaria da escola ajuda a criança a desenvolver autonomia e responsabilidade, embora pareça algo muito simples para os pais, são ações que devem ser cultivadas no dia a dia.

Considerações finais

A inteligência emocional é fundamental para qualquer ser humano, independentemente da idade, por isso, deve ser ensinada desde a infância.

Ao longo da vida, uma criança orientada nesse sentido se torna mais autoconfiante e tem a capacidade de compreender o próximo.

Isso é fundamental para que possa alcançar seus objetivos pessoais e profissionais, além de desenvolver todas as habilidades necessárias para a vida adulta.

São pessoas que conseguem cumprir suas funções e tarefas, independentemente do estado emocional, que conseguem se expressar com naturalidade e que estão prontas para lidar com os sentimentos dos outros de maneira responsável.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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