Home

Os pets sofrem com o calor e necessitam de cuidados especiais nas viagens

Atualizado em: 21/01/2022

O ideal é viajar pela manhã, fim de tarde ou a noite. A partir das 10 horas até as 16 horas o sol aquece demais.

Muitas pessoas aproveitam o verão para planejar uma viagem com a família. No caso das famílias com pets, o planejamento é essencial para que o momento se torne inesquecível. As decisões incluem sempre a preocupação com o bem estar dos animais de estimação.

Localizar no destino um hotel onde o pet será bem vindo, qual é a melhor opção para realizar a viagem, de avião ou de carro? Quais são os cuidados necessários para manter a saúde dele neste período quente, ou até mesmo, se o pet conseguirá permanecer no carro tranquilo durante uma viagem longa são as principais dúvidas dos tutores.

"O número de hotéis, restaurantes, padarias e atrações Pet Friendly, que permitem que o pet desfrute de bons momentos ao lado do tutor está aumentando cada vez mais, por isto a viagem pode ser muito bem sucedida", salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).

Segundo a advogada Brenda Guimarães, é necessário ficar atento às legislações nacionais ou internacionais no momento que se decide levar um animal junto na viagem. A especialista explica que as leis internacionais costumam ser mais rígidas que as vigentes no Brasil.

Para tentar reduzir o estresse do animal durante a viagem, uma boa dica é ir acostumando-o aos poucos com situações que simulem as condições da viagem. Se a ideia é viajar de carro, é necessário ter alguns cuidados para garantir uma viagem tranquila. O ideal é que o pet sempre fique no banco de trás, em uma caixa de transporte ou utilizando um cinto de segurança adaptável.

"Se a viagem for longa, é necessário fazer pausas a cada duas ou três horas para que o pet possa dar uma volta, fazer suas necessidades fisiológicas e tomar água. Nas paradas é fundamental que ele esteja de coleira para evitar acidentes como fugas ou atropelamentos. Jamais deixe o animal solto dentro do carro ou com a cabeça para fora da janela. Além da possibilidade de se machucar, você pode ganhar uma multa de trânsito", orienta Vininha F. Carvalho.

A Dra. Bruna Fabro, veterinária da Botupharma, informa que o primeiro passo para quem está pensando em levar o pet para viajar com a família é consultar um médico-veterinário e verificar se ele está com os exames em dia e, principalmente, se a carteirinha de vacinação está atualizada. Na consulta, o profissional também pode fornecer dicas e esclarecimentos sobre os cuidados necessários para cada destino e as adaptações que serão necessárias para viagens aéreas ou terrestres.

"Essa consulta não é importante apenas para seguir um protocolo e embarcar em um ônibus ou avião, é uma forma de garantir que o animal pode viajar com segurança. Além disso, alguns hotéis e pousadas podem pedir esse tipo de documento antes de liberar o acesso às dependências do local", afirma a veterinária.

No momento em que se decide viajar com os pets é fundamental providenciar a identificação do animal. Imprevistos sempre podem acontecer, como, por exemplo, o cachorro ou o gato fugir e se perder. "A identificação do animal é recomendada não apenas para viagens. Sempre mantenha seu pet com tag na coleira, se ele não tiver microchip. O ideal é que ela contenha o nome do animal, o nome do dono e dois telefones de contato, pois isso facilita caso ele se perca", complementa a Dra. Bruna Fabro.

Em viagem de avião, os pets de menor porte podem ir na parte de cima da aeronave, na companhia do tutor. Para os animais maiores, a opção é colocá-los em caixas ou bolsas de transporte confortáveis. Os calmantes ou sedativos são inclusive proibidos em viagens de avião. Caso o pet seja muito ansioso, é preciso definir com o médico veterinário qual será a melhor conduta e adaptação antes da viagem.

Chegando ao destino é necessário atender a todas as regras estabelecidas. Nem todos os locais aceitam os pets. Não se pode deixar o pet dentro do carro ou num quarto fechado, porque isto faz ele passar muito mal devido ao excesso de calor, podendo provocar quedas bruscas de pressão, desmaios, vômitos, náuseas e até a morte. Os animais não transpiram pela pele como os humanos e sim pelo focinho, coxim, boca e barriga. Por isso, é preciso ter cuidados especiais. Os cães de focinho curtos (os chamados braquicefálicos) apresentam ainda mais dificuldade de respiração.

"Em muitos locais a convivência com os pets está sendo incentivada. Nas praias de Santos, em São Paulo, entrou em vigor uma lei que permite o acesso de pets a uma parte delimitada da faixa de areia, a partir do dia 1º de janeiro de 2022", finaliza Vininha F. Carvalho.



Website: https://www.revistaecotour.news

Este é um conteúdo divulgado pela empresa DINO - Divulgador de Notícias e não é de responsabilidade do Aprimoramente.

Gostou do artigo?

Compartilhe com quem você acha que se interessa por este assunto.

Quer se inspirar para aprender algo novo?

Veja nosso guia de cursos, eventos, professores, plataformas e instituições de ensino.

Ver o guia

Quer ver os artigos sobre educação do Aprimoramente?

Leia todos os artigos do Aprimoramente e autores convidados sobre educação e aprendizado.

Ler os artigos

Artigos Aprimoramente

Carregando...